segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Patrimonialismo

A evolução da contabilidade tem sido uma constante desde os seus primórdios. Tem acompanhado o desenvolvimento e progresso das nações registrando os fatos decorrentes. Diversas são as correntes do pensamento contábil que surgiram: Contismo, Personalismo, Neocontismo, Controlismo, Aziendalismo. Nos anos 20 do século XX o mestre Vincenzo Masi, de Rimini, Itália, em artigos na Rivista Italiana di Ragioneria demonstrou que a contabilidade era uma ciência e não uma arte como pretendiam alguns; a ciência do patrimônio, tendo por fundamento as idéias de Fábio Besta, germinada na de Francesco Villa. Nas páginas da Rivista di Economia Aziendale publicou artigos com argumentos sólidos e convincentes contraditando o gigante Gino Zappa e o Aziendalismo que tentavam diminuir ou limitar o território científico da contabilidade. Em La Ragioneria Come Scienza Del Patrimonio – I indirizzi delle ricerche La definizione di ragioneria annotazioni storiche, o Prof. Masi apresentou as bases do Patrimonialismo com convicção, competência e erudição. O Objeto, o Fim e a definição de Contabilidade, foram considerados como fenômenos patrimoniais e estes como fatos contábeis, ipsis verbis: “Objeto da pesquisa contábil é, em suma, o patrimônio como agregado econômico-aziendal, fim o seu governo econômico. A Contabilidade é por isto a ciência do patrimônio Aziendal”. O Patrimonialismo se tornou uma doutrina com o maior número de adeptos em praticamente todo o mundo. “A ciência que estuda o patrimônio”, como de certa feita afirmou o grande professor brasileiro Hilário Franco, tem seguidores convictos em todo o mundo: Frederico Hermann Jr., Alberto Arevalo, Juan Rodriguez Lopez, F. V. Gonçalves da Silva, Roy B. Kester, Antonio Lopes de Sá, Jaime Lopes Amorim, Rogério Pfaltzgraff, José Lourenço Miranda, Reynaldo de Sousa Gonçalves, Pierre Trelut, Thomaz Bernardino, Miguel Ahouagi, Carlos Alberto Barros Sampaio, Argilano Dario, Attilio Woitexen e muitos, muitos outros valorosos profissionais, escritores e estudiosos.
No Brasil, no estado de Minas Gerais, o ilustre Prof. Antonio Lopes de Sá, um dos mais apaixonados adeptos da doutrina patrimonialista, criou o NEOPATRIMONIALISMO, que já conta com um grande número de seguidores em vários países. É a mais avançada e moderna concepção doutrinaria da ciência dos mestres Vincenzo Masi, Francisco D´Áuria e Jaime Lopes Amorim, ante os seus fundamentos científicos.

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