terça-feira, 11 de março de 2008

Critérios de avaliação

Avaliação do custo dos estoques

Avaliação do custo dos estoques de uma azienda não é tão simples, como á primeira vista pode parecer. São muitos os fatores que dificultam sua exata determinação. Por isso, é importante que o critério adotado seja explicitado nas notas explicativas do balanço social.
FIFO (first-in, first out - primeiro a entrar, primeiro a sair), LIFO (last in, first out – último a entrar, primeiro a sair), são siglas recorrentes quando se examina o fascinante tema.
São métodos divulgados pelos americanos.
A sua aplicação, assim entendo, força a existência de mais de uma ficha de controle de estoque, para um mesmo produto, com a designação numérica correspondente (primeira compra, segunda compra, terceira compra etc.)
No critério LIFO o custo do estoque existente será o da última entrada.
Quando se tratar de uma mercadoria em baixa, parece-nos que é uma medida sadia á saúde da empresa. Evitará uma falsa avaliação; um falso lucro.
E quando ocorrer o contrário? Será conveniente adotar-se o último custo? Eis aqui uma das dificuldades a que inicialmente nos reportamos ao falar não ser tão simples a exata determinação do custo.
Uma fórmula de avaliação adotada no Brasil, provavelmente na maioria das empresas, é a do custo médio ponderado.
Adiciona-se ao estoque existente a nova entrada - o valor e a quantidade.
Calcula-se o custo unitário mediante a divisão do valor total em reais pela quantidade.
A verdade total jamais se poderá alcançar em qualquer momento da existência ou da atividade humana.
As versões costumam sempre prevalecer. Importante, porque estimulam o contraditório ensejando avanços em benefício de todos.


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Para maiores esclarecimentos sobre a matéria recomendo a leitura do livro Teoria Geral da Contabilidade, de autoria de Cibilis da Rocha Viana.

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